IDEIA E PERFORMANCE
Proposta
Uma personagem feminina esconde o rosto com uma máscara pintada de preto e branco e descreve, compassadamente, um círculo em torno do palco de morte. As cores da máscara simbolizam a deusa da Morte, Hel, que é assim representada na mitologia Movimentos lisos, sem expressão para representar a austeridade da destruição como ordem incontestável do Todo-Poderoso, devendo apenas fingir que arrasta um fio invisível. Ela simboliza a acção das Leis do Destino, inexpugnáveis, cruéis e determinadas. Impassível perante o sofrimento excruciante da personagem central na luta para não ser devorado pelos seus demónios que o atacam como bicos aguçados de águias esfomeadas. A personagem central revive a dor e a aniquilação de cada uma das divindades, como que se deparando com o seu duplo interior e visceral. Ela não quer ser subjugada pela força caótica que fervilha na consciência corrompida pela personalidade ambivalente.
Quando a personagem feminina completar o círculo, fecha-se o ciclo da destruição e o relógio reata os batimentos a um ritmo acelerado, como que a precipitar a reconstrução dos Mundos. A personagem central sucumbe e entrega-se ao silêncio e à posição fetal para se preparar para o renascimento. A luz incide sobre a personagem feminina, pois ela é a Senhora do Tempo (Passado, Presente e Futuro) que tece os fios do destino dos novos Mundos Cósmicos.
A personagem central retorna do Inferno totalmente integrada no estado da máxima perfeição: o andrógino portador da condição edénica primordial. Na mão direita traz a tocha do Fogo despertador, da luz da pureza e da iluminação personificada por Balder, a síntese do espírito do Sol. A mão direita mostra o domínio da consciência impoluta, da vontade verdadeira, do juízo justo. E estende a mão esquerda, oferecendo uma maçã, o fruto da eterna juventude, da fertilidade e do conhecimento. A mão esquerda tem uma energia feminina, logo é criativa e produtiva.
Texto de Cristina Valquíria Aguiar
Proposta
Uma personagem feminina esconde o rosto com uma máscara pintada de preto e branco e descreve, compassadamente, um círculo em torno do palco de morte. As cores da máscara simbolizam a deusa da Morte, Hel, que é assim representada na mitologia Movimentos lisos, sem expressão para representar a austeridade da destruição como ordem incontestável do Todo-Poderoso, devendo apenas fingir que arrasta um fio invisível. Ela simboliza a acção das Leis do Destino, inexpugnáveis, cruéis e determinadas. Impassível perante o sofrimento excruciante da personagem central na luta para não ser devorado pelos seus demónios que o atacam como bicos aguçados de águias esfomeadas. A personagem central revive a dor e a aniquilação de cada uma das divindades, como que se deparando com o seu duplo interior e visceral. Ela não quer ser subjugada pela força caótica que fervilha na consciência corrompida pela personalidade ambivalente.
Quando a personagem feminina completar o círculo, fecha-se o ciclo da destruição e o relógio reata os batimentos a um ritmo acelerado, como que a precipitar a reconstrução dos Mundos. A personagem central sucumbe e entrega-se ao silêncio e à posição fetal para se preparar para o renascimento. A luz incide sobre a personagem feminina, pois ela é a Senhora do Tempo (Passado, Presente e Futuro) que tece os fios do destino dos novos Mundos Cósmicos.
A personagem central retorna do Inferno totalmente integrada no estado da máxima perfeição: o andrógino portador da condição edénica primordial. Na mão direita traz a tocha do Fogo despertador, da luz da pureza e da iluminação personificada por Balder, a síntese do espírito do Sol. A mão direita mostra o domínio da consciência impoluta, da vontade verdadeira, do juízo justo. E estende a mão esquerda, oferecendo uma maçã, o fruto da eterna juventude, da fertilidade e do conhecimento. A mão esquerda tem uma energia feminina, logo é criativa e produtiva.
Texto de Cristina Valquíria Aguiar